CBF participa de ato contra racismo, mas não se manifesta sobre ‘caso Miguelito’
Possível caso de racismo aconteceu durante a partida entre Operário e América Mineiro, pela Série B
Publicado: 05/05/2025, 17:41

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) participou neste domingo (4), da campanha 'Cartão Vermelho para o Racismo'. Em seu site, a CBF fez publicação falando sobre a importância da iniciativa. Entretanto, apesar da campanha, a Confederação ainda não se manifestou sobre o possível caso de racismo no jogo entre Operário Ferroviário Esporte Clube (Ofec) e América Futebol Clube, realizado no dia de 'lançamento' da ação.
Desenvolvido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (SEJUS), a iniciativa tem o objetivo de promover a conscientização sobre o racismo e incentivar uma cultura de respeito e igualdade, dentro e fora dos estádios. A ação ocorreu durante a partida entre Club de Regatas Vasco da Gama e Sociedade Esportiva Palmeiras, válida pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Mané Garrincha, em Brasília.

Para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a iniciativa está em plena sintonia com a atual gestão. “O combate ao racismo é uma bandeira que erguemos desde o início de nossa gestão e que se traduz em ações concretas como esta. Esse é um trabalho contínuo, necessário e inegociável”, afirmou no site da Confederação Brasileira.
POSSÍVEL CASO DE RACISMO - Apesar da manifestação em sua plataforma digital, a CBF ainda não se manifestou sobre o 'caso Miguelito', em que o atleta Miguel Angel Terceros Acuna é suspeito de ter proferido falas racistas contra o jogador do Operário Allano Brendon de Souza Lima. A equipe de Jornalismo do Portal aRede pediu um posicionamento, porém, até o fechamento desta notícia, não houve retorno.
Miguelito foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (5), após depoimento prestado à Polícia Civil do Estado do Paraná (PC/PR). Porém, após pedido do Ministério Público do Estado do Paraná (MP/PR), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ/PR) concedeu liberdade provisória a Miguel, alegando que ele não apresenta risco a sociedade e/ou às investigações - entenda o caso clicando aqui.